Para Glaucia, revisitar a trajetória de JK é mergulhar em um exemplo de coragem, superação e amor pelo país. “Esse projeto conta a história de Juscelino que é inspiradora desde sua infância. O pequeno Nono, de Diamantina, perdeu o pai aos dois anos, estudou com enormes dificuldades, mas nunca desistiu do sonho de ser médico e alcançou isso com muito esforço e talento", conta. "Depois, como prefeito de Belo Horizonte, foi chamado de ‘prefeito furacão’, modernizando a cidade com obras visionárias como a Pampulha. Mais tarde, tornou-se o ‘governador a jato’ e, enfim, o ‘presidente Bossa Nova’”, relembra.

Segundo a artista, o que mais impressiona é o propósito que guiava JK. “O que mais nos toca em sua trajetória é a clareza de que ele veio para servir ao Brasil. JK amou profundamente este país, sonhou grande, realizou com coragem e mobilizou toda a nação a segui-lo no seu propósito, desenvolver o Brasil. Sob sua liderança, o Brasil floresceu. E o brasileiro passou a acreditar em si mesmo. E, por acreditar em si mesmo, foi capaz de realizar grandes coisas.”

A diversidade musical como símbolo do Brasil
A trilha do espetáculo foi escolhida com cuidado para refletir a pluralidade cultural brasileira, algo que Glaucia considera essencial para contar a história de JK. “O Brasil é uma síntese de muitos Brasis e a música traduz isso de uma forma única. No espetáculo, o repertório passeia por diferentes estilos justamente porque queremos também mostrar essa diversidade que nos constitui, do quase erudito ao popular, da bossa ao samba, do regional ao moderno."

Segundo Nasser, JK tinha essa visão de um país plural e integrado, e a música ajuda a contar essa história. "Cada canção escolhida reflete a riqueza cultural do nosso povo. No fundo, é a música mostrando que o Brasil é grande porque é diverso”, explica. Para ela, o país de hoje precisa resgatar um ideal coletivo semelhante ao que marcou a Era JK: “O que nos falta é um propósito comum que nos una novamente como foi na Era JK.”

Uma experiência para todas as gerações
Com apresentações que emocionam tanto quem viveu o auge do governo de Juscelino quanto os jovens que o conhecem apenas pelos livros de história, “JK – Reencontro com o Brasil” tem se consolidado como um espetáculo democrático.

“Acreditamos que o espetáculo é democrático porque fala diretamente à alma do brasileiro. Ele une música, história e sentimento em uma narrativa que desperta tanto a memória de quem viveu aquela época quanto a curiosidade das novas gerações. Há canções que tocam a todos, imagens que nos remetem ao país que sonhamos ser e a figura de JK como símbolo de esperança e realização”, diz Glaucia. “É acessível porque não exige pré-requisito: basta estar aberto a sentir. E é relevante porque nos lembra, de forma simples e profunda, que o Brasil pode acreditar em si mesmo outra vez", completa.

Com essa proposta, o espetáculo não apenas revisita a memória de um dos presidentes mais visionários da história brasileira, mas também convida o público a refletir sobre os caminhos do país e a redescobrir a força dos sonhos coletivos.

 

Fonte: Bruna Marques

Fotos: Divulgação